segunda-feira, 12 de julho de 2010

qualquer coisa que complete;
qualquer cor
que suplemente

esse


albinismo


mental.

domingo, 11 de julho de 2010

Tô numa tristeza sem fim. Estive na feira agora a pouco, dei umas três voltas procurando algo interessante (pra quê?). Quando resolvi me ir embora, estaquei. Um sino dos ventos, lindo, todo colorido transparente rodava acima da cabeça de uma mocinha distraída. Eu quero aquele sino. Eu quis aquele sino. Eu tinha 18 reais, e o moço não queria fazer por 18, disse que era 20 e não tinha conversa. Ele não entende, não entende o que aquele sino significa pra mim. Eu ofereci, em silêncio, qualquer coisa que tivesse por aquele sino. Esses brincos, esse anel.. Mas ele seguia impassível, ele não me respondia! Aquele sino representava tudo de bonito que ainda existia em mim, ele não entende, ele não entende. Me senti nua em frente àquele homem, me senti inteira naquele momento, como se nada tivesse me faltado algum dia. Eu não precisava de nada, só daquele sino, só daquele momento. E tudo o que eu mais quis me foi negado. A minha tristeza vale dois reais. Os dois reais mais preciosos do mundo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

taquicardia

'pra me danar.. por essa estrada, mundo afora, ir embora..'
quero de volta a minha poesia.. a imagem dentro do olho, o som dentro do ouvido,
quero de volta o simples e bonito...