terça-feira, 21 de setembro de 2010

É nisso que dá tentar moldar, insistentemente, o inocente imoldável: acaba moldura torta, mal feita, abortiva aberraçao que não sabe se vai, e quando, ou se fica.

É um quase-nada, um quase-mudo, quase-louco e vagabundo. (ainda pior soa o não eufemismo, se disfarçadamente desgarrado).
A garganta busca o grito tanto quanto sempre, e a dicotomia do nunca pede o espaço na memória; os pés diminutos apertam-se ao seu chão com tanta-força-que.
[...]

Percebe-se em existência vã.. e é só mais um no fundo do pacote.
No fundo, sou só eu. Eu no fundo do pacote.