quarta-feira, 5 de setembro de 2012


O rosto opaco evidenciava aqueles olhos brilhantes. A lua daquela noite. A lua naqueles olhos. A grama de tão seca crepitava a qualquer toque, ainda que ao macio todo daquela menina. Tudo aquilo foi entorpecente. Quente. E me tirou o fôlego. O foco. O filtro.

Sonhos vãos vão me levando pra bem longe de mim. Eu me deixo ir.

sábado, 1 de setembro de 2012

Hoje o gozo na minha mão foi o seu gosto na minha boca. E a sua boca me encheu, me preencheu, me esvaziou naquele escuro.
A lâmina fria me cortou e foi você
cada
picada
de agulha.
Me embrenhei na curva do seu pescoço e te tive na ponta dos meus dedos.
Ai. Ai.


O êxtase parou os meus ponteiros molhados. Se estendem, despidos, todos os segundos.