terça-feira, 17 de dezembro de 2019


Eu tenho o amor bordado bem dentro do olho, e minha sombra se move em colorido. Me deixo ver, me deixo ser.
Conto minhas cicatrizes e desesperos bonitos e eles contam de mim pro mundo. Pros que podem me ver, me ler, me despir de conceitos prontos.
E então eu assumo a minha forma bonita, de dançar desarrumado com as folhas secas de setembro. E de piscar em sintonia com as borboletas fugidias.
Se você sabe me ver, eu integro a vista bonita da janela. Se pode me ler, minha voz tem som de amarelo.
E se puder me despir, o faça com cautela, que a noite é manto quente pro meu pontilhado infinito de estrelas