Acabo de ser invadida por cores que há tanto não me habitavam;uma explosão arrebatadora, veio como uma onda na maré baixa, como o pássaro que passa sozinho e rasante no céu todo nublado. Foi como mudar uma vírgula de lugar, transformando um texto qualquer em poesia.
Eu até me sinto pairando no ar, mas sem dores, sem agonias, tal qual uma flor desnuda que se arremessa sem medo do que desconhece, e acaba encontrando um reconhecimento num explicar sem razão.
Meu sorriso mais sincero se abriu, e permanece.
Uma sensação de frescor me veio, levou o ar pesado que insistia em me rondar - como uma brisa de fim de tarde, como sentada à beira-mar.
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