quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

rascunho antigo em bolso de calça (pra nao perder)

Rasguei minhas defesas todas, como se fossem tecido esmaecido (e essa saudade que não é nem um pouco...)
Uma dor latejante me embrulha o estômago e quase parece uma ponta de esperança. Tudo aqui grita a sua falta. Os móveis da sala de estar já não mais querem estar sem você. A cozinha parece muito maior agora, tão grande como você sempre quis, só pra você voltar. Caem flores secas na varanda e tudo cheira a hortela e manjericão. É... tudo aquilo que voce plantou.
Esse recanto sem você é ninho abandonado. E o meu coração, grande demais pra tanto vazio.
Meu amor tá por aí, ainda te procurando....

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