segunda-feira, 25 de setembro de 2023


Como negar a realidade,
se era ela que batia nas portas do seu peito?
Era talvez, uma perdida
Era talvez feita do que se faz o caos quando acontece,
era a propria desorganização, como sentia que tudo em si agora acontecia.
Não sei falar sem que tudo me embaralhe.
São só palavras.
Repito pra mim, sou só palavras.
Desembaraça, nó no peito, que quero ir embora.
Me quero solta, sou furacão.


São só palavras, coração, não arde tanto, não me faz parar
Não mais se alarde com essa confusão
Que eu te confesso que dói hoje como nunca
Quero buscar, preciso sair, me traz a chuva desse verão!
Meus dedos endurecidos procuram as teclas querendo gritar. Mas já não gritam, estão frios demais.
Sinto um novelo me emaranhando, as frases feitas ecoam tanto, que não sobra espaço pro que quer dançar.

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