Lembrei de um dia que eu li que tudo o que não pode ser, é poesia, e hoje amanheci poeta.
Tudo o que tem que ser tem uma força imensa, mesmo. Tudo o que não pode ser, também.
E é bonito e triste como quando canta um pássaro sozinho.
E dói como um corte de lâmina fria que nunca, nunca, nunca cicatriza.
Queria ser andorinha, essa manhã, e saber voltar pra casa, como quem conta uma história de partidas, regressos e porto seguro.
Mas hoje eu sou só silêncio, ninho vazio e uma imensa escala de cinza.
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